quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Programa De Braços Abertos - Uma ação que estende a mão aos usuários de Crack

                                          Foto: Fernando Pereira

Muitos criticaram esta ação dizendo que ao invés de dar o peixe tem que ensinar a pescar. Quantas vezes li esta frase nas redes sociais, quantas vezes escutei este tipo de raciocínio. Só que não, o Programa de Braços Abertos da Prefeitura de São Paulo, implantado em janeiro deste ano, além de retirar os usuários da região da cracolândia, estende a mão e dá uma nova oportunidade de vida para aqueles que já estavam praticamente no final da túnel, no fim da linha, sem violência, sem faltar com o respeito ao ser humano.

Não é o primeiro texto que escrevo aqui sobre moradores em situação de rua e nem o último e sempre friso que é uma das minhas maiores preocupações nas mazelas dos grandes centros urbanos. A cracolândia era uma verdadeira terra de ninguém, zumbis se arrastando pela região e tenho um primo que mora na São João com a Duque de Caixas, que nem é lá muito fã da atual gestão, mas que gostou muito deste programa e disse que a região é outra após a  implantação do "De Braços Abertos".

E o mais importante, é que o programa está conseguindo recuperar muitos com tratamento voluntário para dependentes químicos, que cuida não apenas do físico, mas do mental e espiritual, além de qualificar, e os primeiros 16 beneficiários receberam nesta última terça-feira (5/8) carteiras de trabalho assinadas. Não é dar moradia e comida, não é o bolsa crack, não é  comprar voto, é inclusão social.

Aí vai o link da matéria postada no portal da Prefeitura:
http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/3516#ad-image-0

O programa em números (janeiro a junho de 2014)

422 beneficiários cadastrados
23 pessoas com atestado médico de aptidão ao mercado de trabalho
18 beneficiários atuando em frentes de trabalho de órgãos municipais
122 usuários em tratamento voluntário contra a dependência química
50% a 70% de redução do consumo de crack entre os beneficiários, em média
228  participantes no serviço de varrição de ruas
66 participantes trabalhando no projeto Fábrica Verde
330 pessoas conseguiram novos documentos
Mais de 28 mil atendimentos de saúde realizados



Veja o balanço do mês de junho do Programa De Braços Abertos na íntegra:
http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/3377

Paz, Amor & Música
Nana Falavigna






sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ciclovia pra que te quero

Foto: Cesar Ogata

O intuito do que escrevo por aqui é sempre divulgar as coisas da vida que gosto, que concordo e que acho que devem ser compartilhadas com todos. Claro que no meio do texto acabo fazendo um diário aberto da minha vidinha mal resolvida que se resume em casa, trabalho, trabalho, casa, e no meio disso tudo faço minhas atividades: inglês, acupuntura, curso na Federação Espírita do Estado de São Paulo, pilates, caminhada, bike e como diria Cássia Eller: e ainda tenho tempo pra cantar.

Sem contar aquela rotina do dia a dia, mercado, médico, brincar de chef aos finais de semana e também um pouco de lazer que também sou filha de Deus, né??!!! Enfim, hoje estou aqui pra falar de ciclovia, ciclofaixa, ciclorota e afins. Como alguns amigos sabem, sou habitué na ciclofaixa da Zona Sul que funciona apenas aos domingos como alternativa de lazer para este povo paulistano que não tem mar e praia para andar de bike na orla, ouvindo o som relaxante deste marzão de meu Deus.

Meu percurso começa no portão de minha casa, pelas vias mesmo do bairro, pois aos domingos a Vila Cruzeiro é uma tranqulidade só, depois passo pela Granja Julieta, Chácara Santo Antonio, shopping Morumbi, rua Jurubatuba, até chegar na ciclofaixa de lazer que começa na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini. Dali, posso ir para vários Parques, mas o meu trajeto costuma ser até o Parque do Povo, mas já fui até o Parque Ibirapuera. Se conseguisse acordar mais cedo, poderia ir do Parque Ibirapuera até a avenida Paulista e da mais paulista das avenidas, seguir para a região central onde o percurso passa pelo Centro Histórico da cidade de São Paulo. 

Disposição não falta, mas desde que me conheço como gente tenho este péssimo hábito de dormir de madrugada e acordar na hora do almoço, principalmente aos finais de semana. Outra alternativa é ir do Parque do Povo até o Parque Villa Lobos. A ciclofaixa de lazer foi criada na gestão municipal anterior em parceria com uma Seguradora de grande porte e o Conviva, e mantida nesta nova administração por ser um grande sucesso de lazer entre os paulistanos. Ao todo são 120 quilômetros de ciclofaixa espalhadas por todos os cantos da cidade.

Confira aqui todos os trechos da ciclofaixa da cidade de São Paulo.

Sempre andei de bicicleta e adoro desde criança e desde os dez, onze anos a uso como meio de transporte, pois graças a Deus sou de um tempo que o trânsito não era tão caótico e não havia tanta violência, ou seja, não ficava restrita a andar de bike apenas na minha rua, explorava o bairro, e seguia para ruas mais distantes para brincar com os amigos da escola. Minha bike e eu, eu e minha bike, minha companheira fiel. Onde exatamente quero chegar?

Na importância das ciclovias nos grandes centros urbanos, pois até agora falei apenas da ciclofaixa, cujo o intuito é apenas lazer. Além da segurança que a ciclovia traz ao ciclista, é mais uma opção de mobilidade urbana e uma opção que grita por urgência. Esta semana fiquei indignada porque acabei me atrasando e tive que sair correndo para fazer um exame na avenida Santo Amaro e como não dava mais tempo de ir de ônibus, acabei utilizando o carro. E o que aconteceu? O estacionamento do laboratário estava lotado e fiquei exatamente meia hora rodando como uma barata tonta até achar um lugar para estacionar.

Quando consegui, quatro quarteirões longe do local, o médico não quis mais me atender. Segundo a recepcionista, o doutor que estava naquele horário é exigente com horário e  não abre exceção. Ele está errado? Claro que não, a errada fui eu que me atrasei e não fui de transporte público. Além disso, outro ponto é a cidade com uma frota imensa de carros onde daqui a pouco tempo  ninguém vai conseguir se locomover e muito menos estacionar o carro. Mesmo em zona azul, a dificuldade é imensa para se conseguir uma vaga.

Se houvesse mais ciclovias na cidade, haveria mais segurança e o risco de se morrer atropelado (a) por moto, carro e ônibus seria bem menor e com certeza muitas pessoas iriam utilizar a bicicleta como meio de transporte. Eu mesma poderia ter ido até o laboratório de bicicleta, pois não é perto de casa, mas pra quem anda mais de 15 quilômetros na ciclofaixa de lazer, seis quilômetros de ida e volta, não seriam problema algum. Enfim, tive que remarcar o exame e marquei para a unidade que fica numa travessa da avenida João Dias, pois ali posso ir de bicicleta  pela Granja Julieta onde o trânsito durante a semana ainda é tranquilo e não há risco de acidentes.

Neste último sábado (19) mais um trecho de ciclovia foi inaugurado na avenida Cruzeiro do Sul,Zona Norte, pela Prefeitura de São Paulo. Com esse novo trecho, São Paulo passa a contar com 10,5 km de ciclovias criados nesta gestão municipal. No início de 2014, a cidade contava com apenas 63 km. O Programa de Metas 2013- 2016 prevê que a cidade deverá ter até 2016 uma rede de 400 km vias cicláveis (meta 97).

Ciclovia pra que te quero, te quero pra isso e torço de toda minh’alma que esta meta seja alcançada e que a bicicleta possa servir para a população não apenas como lazer, mas com uma alternativa de transporte. Além de ajudar a melhorar o trânsito caótico da capital paulista, é uma solução saudável que irá melhorar a qualidade de vida do usuário e o meio ambiente agradece.


Veja no link abaixo a matéria na íntegra  publicada no Portal da Prefeitura de São Paulo.


Ciclovia Marginal Pinheiros

A ciclovia da marginal Pinheiros possui 30 quilômetros e é de grande utilidade tanto como lazer como para meio de transporte, pois beneficia as pessoas que trabalham rente à marginal e que utilizam as estações de trem. No entanto, não consigo entender que só há entradas e saídas em apenas quatro locais: próximo ao SPMarket, no terminal Santo Amaro, na estação Vila Olímpia e no Parque Villa Lobos. No meu entender deveria ter em todas as estações, até por questões de segurança, e se numa emergência alguém passa mal? Não tem como sair com rapidez. Fico com crise de pânico só de pensar, rs.....

Esta pergunta sempre penso em fazer ao Governo do Estado, responsável  pela ciclovia da marginal. Veja bem, não estou criticando, ou querendo ser do contra, mas o que custa instalar entrada e saída em todas as estações? Com certeza a ciclovia seria muito mais utilizada do que é hoje em dia. 

Paz & Música
Nana

terça-feira, 22 de julho de 2014

A população se mobilizou e o Cine Belas Artes voltou


                                 
                                                     Foto: Cesar Ogata
                     
  
No último sábado (19), o tradicional cinema de São Paulo abriu as portas novamente, atendendo assim, a reinvindicação da população que ficou orfã após o encerramento das atividades em 2011. O Cine Belas Artes ficou mais de três anos fechado e para voltar a encantar os cinéfilos da região, o espaço foi reformado e será patrocinado pela Caixa Econômica Federal. No processo de reabertura, a Prefeitura foi responsável pela articulação da parceria entre patrocinador, proprietário e exibidor. 

Nesta parceria, a Prefeitura atuou para estabelecer contrapartidas para garantir a ampliação do acesso ao cinema e o fortalecimento de política de exibição que amplie a diversidade e a presença do cinema nacional. Os ingressos serão vendidos a no máximo R$ 20, valor, em média, 20% inferior aos praticados na região, todos os trabalhadores terão direito à meia-entrada às segundas-feiras e, além disso, criou-se também um programa educativo, que prevê visitas monitoradas a alunos e professores da rede, com foco nas regiões periféricas.

Segundo os organizadores, cerca de duas mil pessoas prestigiaram o evento e formaram filas homéricas para comprar os ingressos das noves sessões que foram exibidas entre 17h e 22h. 

Veja a matéria na íntegra publicada no Portal da Prefeitura de São Paulo:







Rita Lee prestigia pela segunda vez o musical que conta a trajetória de sua vida: Rita Lee Mora ao Lado


E eu estava lá 


Neste último sábado (19) assisti o espetáculo musical Rita Lee Mora ao Lado no Teatro das Artes, localizado no Shopping Eldorado, em Pinherios, Zona Oeste da capital paulista. Quem me conhece sabe o quanto a rainha do rock nacional é importante na minha vida e já relatei este assunto por aqui algumas vezes. A peça estreiou no começo de abril deste ano e segue em cartaz na cidade até o próximo mês de agosto.

Como fã de chorar que sou deveria ter ido assistir logo no início, mas acabei enrolando e só agora fui prestigiar o espetáculo. Neste mesmo mês de abril, uma amiga do curso de inglês foi num domingo assistir e quem estava na plateia?  Nada mais, nada menos que a própria Rita Lee. A surpresa fez a atriz Mel Lisboa, que interpreta a cantora no musical, cair aos prantos de tanta emoção e eu? Claro, fiquei morrendo de inveja da minha amiga por estar lá justamento no dia que a artista mais importante da minha vida estava lá. Envy total. No último ano a palavra envy não foi apenas uma nova palavra que aprendi em inglês, mas a palavra que mais ouvi no curso que segue um método terapêutico para pessoas como eu que já possuem elementos suficiente para se comunicar em inglês, mas travam.

Enfim, envy, envy, envy de Lúcia que viu a Rita na plateia. Rita Lee é o tipo de artista que nunca foi muito acessível, pois quando comecei a ser sua fã, além de ainda ter apenas onze anos, ela estava no auge da fama, aquela fama de quem não pode sair na rua mesmo, era adorada e idolatrada por muitos e principalmente por crianças e adolescentes. Por este motivo e por ser capricorniana, a cantora sempre foi mais família, principalmente nos anos 80. Ela nunca foi de sassaricar por aí, de frequentar os points das celebridades. Por este motivo é praticamente impossível encontrar a Rita  em São Paulo, cidade na qual a cantora sempre morou. Portanto, é uma dádiva encontrar a rainha do rock sentada na plateia de algum espetáculo.

Mas tudo bem, não temos tudo na vida, mas aí o universo conspirou a meu favor e quem estava novamente no teatro das Artes neste sábado (19)? Sim, ela mesma, Rita Lee Jones com Roberto de Carvalho e o filho caçula, João. Minha irmã, minhas amigas e eu  estávamos ali esperando o espetáculo começar quando de repente vi uma mulher falando no rádio, logo depois olhei para trás e algumas pessoas entravam rapidamente seguindo para cinco fileiras abaixo de onde estávamos e era ela, era Rita, era a cantora que sou fã de chorar há 34 anos, sim, fã de chorar, e choro mesmo, chorei quase as duas horas e meia que dura o espetáculo. Não só por ter a rainha do rock tão próxima de mim, sem ser num próprio show, mas por ver a trajetória da sua vida ser contada no palco por um elenco exalando emoção que se funde com as histórias de nossas próprias vidas.

Sim, o que passa em nossas cabeças durante o espetáculo é um filme de nossas próprias vidas, mesmo para aqueles que não são fãs como eu, pois as canções de Rita embalaram a vida de muita gente, são personagens que se cruzam, principalmente para quem têm mais de 40 anos. A gente fica lembrando do ano que foi lançada a canção, o que estava acontecendo com a cantora, o que estava acontecendo no país, o que estava acontecendo em nossas vidas, na infância e principalmente na adolescência.
 
O espetáculo é simples e despojado, com um único cenário, mas é sensacional justamente por contar a trajetória da Rita Lee de uma maneira tão criativa e divertida. Me emocionei do início ao fim, principalmente na cena que Caetano e Gil foram presos e exilados pela Ditadura Militar. A interpretação magistral do menino propaganda das casas Bahia, Fabiano Augusto, de Ney Matogrosso, espetacular, ponto alto do espetáculo. Sim, foi através de Ney que a Rita Lee se aproximou de Roberto de Carvalho, o Zezé. A cena com a Elis Regina fazendo escarcéu na cadeia quando Rita foi presa porque realmente plantaram maconha em sua casa num período que ela estava careta por causa da gravidez, coisa dos milicos também. A partir deste acontecimento as cantoras (Elis e Rita) se tornaram comadres e a Maria Rita se chama assim por causa da Rita Lee mesmo. Os mutantes no Ronnie Von, sim, foi ele que sugeriu o nome pra banda. A certidão de casamento entre Rita e Arnaldo Baptista rasgada no programa da Hebe Camargo.  A cena que me fez chorar também foi o momento que Charles Jones, pai de Rita, lhe dá um violão e diz para ela levar alegria pro mundo e por aí vai. 

Outro ponto alto do musical é quando o elenco interpreta a canção Coisas da Vida mencionando todas as pessoas importantes da vida da Rita Lee que se foram, momento lindo e de arrepitar, pois foi justamente por causa de uma morte atrás da outra que a cantora entrou numa profunda depressão e alcoolismo nos meados dos anos 80 e começo dos 90. Sem contar a homenagem aos artistas que se foram precocemente como Cazuza, Renato Russo, Raul Seixas, Tim Maia, Cássia Eller e Elis Regina. Mesmo o espetáculo não sendo cheio de pompas, pra alguém que é fã de chorar de Rita Lee há 34 anos, está aprovadíssimo, e para Rita Lee também, pois aprovou o livro em 2006 e apoiou a iniciativa da produção do espetáculo. Li numa reportagem neste domingo (20) que da primeira vez ela não chorou, mas que desta vez este momento da canção Coisas da Vida também a fez chorar, não tem como não se emocionar. Em falar nisso, mudei o nome do blog o ano passado de Minhas Mazelas para Coisas da Vida por causa desta música e também porque achei que este nome vinha de encontro à minha nova proposta de blog do que o nome anterior onde ficava por aqui apenas chorando as pitangas das acontecimentos da minha vidinha mal resolvida.
 
Por fim, tenho que mencionar também a dedicada interpretação de Mel Lisboa que nunca tive lá grande admiração, mas está perfeita: os trejeitos, as caretas em cada canção, os gestos, ela fez uma imersão na vida de Rita Lee que impressiona mesmo, achei apenas exagerado o jeito de andar, mas do resto, perfeito. Parabéns ex-ninfeta Anita. Parabéns pelo trabalho, pela coragem, pois a responsa de interpretar a rainha do rock brasileiro é enorme. Agora sou sua fã também, rs......pois tudo vale o quanto eu choro.......e chorei muiiitooooo....




Aí vai o link do texto que publiquei em 2009 falando do meu amor por Rita Lee

http://nanaminhasmazelas.blogspot.com.br/2009_08_01_archive.html

 
Por enquanto é só, amiguinhos.
Paz & Música
Nana Falavigna
 

Rita Lee Mora ao Lado
 
Sinopse

Rita Lee Mora ao Lado - O Musical é uma comédia adaptada teatralmente do livro “Rita Lee Mora ao Lado – Uma Biografia Alucinada da Rainha do Rock”, do escritor Henrique Bartsch. A peça conta com direção de Débora Dubois e Márcio Macena e a produção é uma parceria entre a Cantando na Chuva e a Brancalyone Produções Produções Artísticas. Como na obra, a peça mistura realidade e ficção, para contar a trajetória da cantora desde a época dos Mutantes, nos anos 60, até os dias de hoje, por meio das divertidas confusões de Bárbara Farniente, uma vizinha que sempre acompanhou de perto a vida da família da cantora, já que sua mãe era apaixonada pelo pai de Rita. Bárbara nasce no mesmo dia e na mesma hora da artista e as vidas das duas se cruzam em vários episódios. O foco da montagem será a mulher e estrela do rock a partir da ótica dos autores sobre sua infância, a adolescência, seu encontro com a música e seus amores. A trama apresentará detalhes pouco conhecidos da vida da artista sobre um pano de fundo que inclui personagens da música dos últimos 50 anos, como Tim Maia, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Elis Regina, Gal Costa e muitos outros. “Rita Lee Mora ao Lado” será repleta de canções que marcam os trabalhos de Rita em formações como Teenager Singers, Tutti Frutti e Mutantes, além de sua carreira solo e as parcerias com Roberto de Carvalho.

Serviço
Rita Lee Mora ao Lado
Elenco: Mel Lisboa como Rita Lee e Carol Portes como Bárbara Farnicente, além de Débora Reis, Fabiano Augusto, Rafael Maia, Samuel de Assis, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Cesar Figueiredo, Fabio Ventura, Flavia Strongolli, Nanny de Souza, Nellson Oliveira, Talitha Pereira e uma banda ao vivo
Direção:   Débora Dubois e Márcio Macena 
Duração:   140 minutos 
Recomendação:   14 anos
Local: Teatro das Artes - Avenida Rebouças, 3970 - Shopping Eldorado - Pinheiros - São Paulo - SP - Tel.: (11) 3034 0075
Horário: Sexta, 21h30; sábado, 21h; domingo, 19h.

Bilheteria: 14h/20h (terça a quinta); a partir das 14h (sexta a domingo).
Estacionamento (R$ 14,00 por quatro horas).

Sexta: R$ 60,00 e R$ 80,00  

Sábado: R$ 80,00 e R$ 100,00 
 
Domingo: R$ 70,00 e R$ 90,00