Foto: Cesar Ogata |
Sem contar aquela rotina do dia a dia, mercado, médico,
brincar de chef aos finais de semana e também um pouco de lazer que também sou
filha de Deus, né??!!! Enfim, hoje estou aqui pra falar de ciclovia,
ciclofaixa, ciclorota e afins. Como alguns amigos sabem, sou habitué na
ciclofaixa da Zona Sul que funciona apenas aos domingos como alternativa de
lazer para este povo paulistano que não tem mar e praia para andar de bike
na orla, ouvindo o som relaxante deste marzão de meu Deus.
Meu percurso começa no portão de minha casa, pelas vias
mesmo do bairro, pois aos domingos a Vila Cruzeiro é uma tranqulidade só,
depois passo pela Granja Julieta, Chácara Santo Antonio, shopping Morumbi, rua
Jurubatuba, até chegar na ciclofaixa de lazer que começa na avenida Engenheiro Luís
Carlos Berrini. Dali, posso ir para vários Parques, mas o meu trajeto costuma
ser até o Parque do Povo, mas já fui até o Parque Ibirapuera. Se
conseguisse acordar mais cedo, poderia ir do Parque Ibirapuera até a avenida
Paulista e da mais paulista das avenidas, seguir para a região central onde o
percurso passa pelo Centro Histórico da cidade de São Paulo.
Disposição não
falta, mas desde que me conheço como gente tenho este péssimo hábito de dormir de madrugada e
acordar na hora do almoço, principalmente aos finais de semana. Outra alternativa é ir do Parque do Povo até o Parque Villa Lobos. A ciclofaixa de lazer foi criada na gestão municipal anterior em parceria com uma Seguradora de grande porte e o Conviva, e mantida nesta nova administração por ser um grande sucesso de lazer entre os paulistanos. Ao todo são 120 quilômetros de ciclofaixa espalhadas por todos os cantos da cidade.
Sempre andei de bicicleta e adoro
desde criança e desde os dez, onze anos a uso como meio de transporte, pois graças
a Deus sou de um tempo que o trânsito não era tão caótico e não havia tanta
violência, ou seja, não ficava restrita a andar de bike apenas na minha rua, explorava o bairro, e seguia para ruas mais distantes para brincar com os amigos da
escola. Minha bike e eu, eu e minha bike, minha companheira fiel. Onde exatamente quero chegar?
Na importância das ciclovias nos grandes centros urbanos, pois até agora falei
apenas da ciclofaixa, cujo o intuito é apenas lazer. Além da segurança que a
ciclovia traz ao ciclista, é mais uma opção de mobilidade urbana e uma opção que
grita por urgência. Esta semana fiquei indignada porque acabei me atrasando e
tive que sair correndo para fazer um exame na avenida Santo Amaro e como não
dava mais tempo de ir de ônibus, acabei utilizando o carro. E o que aconteceu? O
estacionamento do laboratário estava lotado e fiquei exatamente meia hora
rodando como uma barata tonta até achar um lugar para estacionar.
Quando consegui, quatro quarteirões longe do local, o médico
não quis mais me atender. Segundo a recepcionista, o doutor que estava naquele
horário é exigente com horário e não
abre exceção. Ele está errado? Claro que não, a errada fui eu que me atrasei e
não fui de transporte público. Além disso, outro ponto é a cidade com uma frota imensa de
carros onde daqui a pouco tempo ninguém
vai conseguir se locomover e muito menos estacionar o carro. Mesmo em zona
azul, a dificuldade é imensa para se conseguir uma vaga.
Se houvesse mais ciclovias na cidade, haveria mais segurança e o risco de se morrer atropelado (a) por moto, carro e ônibus seria bem menor e com certeza muitas pessoas
iriam utilizar a bicicleta como meio de transporte. Eu mesma poderia ter ido até
o laboratório de bicicleta, pois não é perto de casa, mas pra quem anda mais de
15 quilômetros na ciclofaixa de lazer, seis quilômetros de ida e volta, não
seriam problema algum. Enfim, tive que remarcar o exame e marquei para a unidade
que fica numa travessa da avenida João Dias, pois ali posso ir de bicicleta pela Granja Julieta onde o trânsito durante a semana ainda é tranquilo e não há risco de acidentes.
Neste último sábado (19) mais um trecho de ciclovia foi
inaugurado na avenida Cruzeiro do Sul,Zona Norte, pela Prefeitura de São
Paulo. Com esse novo trecho, São Paulo passa a contar com 10,5 km de ciclovias
criados nesta gestão municipal. No início de 2014, a cidade contava com apenas
63 km. O Programa de Metas 2013- 2016 prevê que a cidade deverá ter até 2016
uma rede de 400 km vias cicláveis (meta 97).
Ciclovia pra que te quero, te quero pra isso e torço de toda minh’alma que esta meta seja alcançada e que a
bicicleta possa servir para a população não apenas como lazer, mas com uma
alternativa de transporte. Além de ajudar a melhorar o trânsito caótico da capital
paulista, é uma solução saudável que irá melhorar a qualidade de vida do usuário e o meio ambiente
agradece.
Veja no link abaixo a matéria na íntegra publicada no Portal da Prefeitura de São
Paulo.
Ciclovia Marginal Pinheiros
A ciclovia da marginal Pinheiros possui 30 quilômetros e é de grande utilidade tanto como lazer como para meio de transporte, pois beneficia as pessoas que trabalham rente à marginal e que utilizam as estações de trem. No entanto, não consigo entender que só há entradas e saídas em apenas quatro locais: próximo ao SPMarket, no terminal Santo Amaro, na estação Vila Olímpia e no Parque Villa Lobos. No meu entender deveria ter em todas as estações, até por questões de segurança, e se numa emergência alguém passa mal? Não tem como sair com rapidez. Fico com crise de pânico só de pensar, rs.....
Esta pergunta sempre penso em fazer ao Governo do Estado, responsável pela ciclovia da marginal. Veja bem, não estou criticando, ou querendo ser do contra, mas o que custa instalar entrada e saída em todas as estações? Com certeza a ciclovia seria muito mais utilizada do que é hoje em dia.
Paz & Música
Nana
Paz & Música
Nana
Hoje o Globo Repórter veio de encontro ao assunto, mostrando as ciclovias na Holanda, um sonho, um dia chegamos lá.
ResponderExcluir